Paracentese – Dr. Marlon Monarim

Procedimento sendo realizado

Ablação Hepática

O diagnóstico de um tumor tem impacto significativo na vida de pessoas, incluindo incertezas sobre tratamentos e prognóstico.

A ablação tumoral é uma técnica minimamente invasiva que utiliza por meios térmicos, químicos ou criogênicos (radiofrequência, micro-ondas ou crioablação) para destruir células tumorais diretamente no local, sem a necessidade de remoção física. 

A ablação de tumores hepáticos é uma alternativa de tratamento com resultados importantes em diversos cenários como: carcinoma hepatocelular em estágio inicial, pacientes com fibrose hepática grave ou cirrose, pacientes idosos ou com comorbidades e tumores em locais de difícil acesso.

Marlon Monarim

Sou médico especializado em Radiologia Intervencionista e valorizo muito minha família. Além de ser pai, filho, marido, irmão e amigo, dedico-me a estar envolvido em todos os momentos importantes. Essa conexão com a família reflete na minha prática médica, onde minha principal preocupação é o bem-estar dos meus pacientes, sempre buscando a melhor solução para seus problemas. Para isso, utilizo minha especialidade médica como ferramenta para realizar procedimentos minimamente invasivos, garantindo resultados efetivos e melhora no bem-estar ao paciente.

Paracentese domiciliar

É um procedimento realizado no conforto da residência do paciente e orientado por imagens de ultrassom. É comumente usado para remover o acúmulo anormal de líquido na cavidade abdominal, conhecido como ascite.

Durante o procedimento, um médico qualificado insere uma agulha esterilizada na região abdominal do paciente, com orientação e monitoramento em tempo real fornecidos por um equipamento de ultrassom portátil. O ultrassom permite visualizar a posição exata da agulha e a localização do líquido acumulado, tornando o procedimento mais preciso e seguro.

Após a agulha ser inserida, o líquido ascítico é drenado cuidadosamente para aliviar os sintomas associados à ascite, como desconforto abdominal e dificuldade respiratória. O líquido é coletado em um recipiente estéril e descartável para análise posterior, se necessário.

A paracentese domiciliar guiada por ultrassom oferece vantagens, como conveniência para o paciente, menor exposição a ambientes hospitalares e potencial redução de custos. No entanto, é essencial que o procedimento seja realizado por profissionais capacitados para garantir a segurança e eficácia do processo.

Formação

Sou médico formado pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina, onde concluí minha residência médica em Radiologia e subespecialização em Radiologia Intervencionista. 

Faço parte como membro da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (SOBRICE) e do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR).

Atuo na minha especialidade médica em hospitais públicos e privados da grande São Paulo.

Além disso, participo como professor colaborador nas residências médicas de Radiologia Intervencionista da Unifesp e do IAMSPE. 

Perguntas frequentes

A ablação hepática é um procedimento minimamente invasivo que utiliza calor (radiofrequência, micro-ondas), frio (crioablação), ou substâncias químicas (ablação por etanol) para destruir células cancerígenas ou benignas no fígado. É frequentemente usado no tratamento de tumores hepáticos primários e metastáticos.

A ablação hepática é indicada para:

  • Carcinoma hepatocelular (CHC) em estágio inicial: para pacientes com CHC em estágio inicial (tumores ≤ 3 cm), particularmente aqueles com cirrose Child-Pugh classe A ou B, técnicas de ablação como ablação por radiofrequência (RFA) e ablação por micro-ondas (MWA) são frequentemente preferidas. Essas técnicas oferecem resultados terapêuticos comparáveis ​​à ressecção cirúrgica com menos complicações e estadias hospitalares mais curtas.
  • Pacientes com fibrose hepática grave ou cirrose: em pacientes com fibrose hepática grave ou cirrose, a ablação está associada a taxas de sobrevida global semelhantes em comparação à ressecção cirúrgica, mas com morbidade e mortalidade perioperatórias significativamente menores. Isso torna a ablação uma opção mais segura para esses pacientes de alto risco.
  • Pacientes idosos ou  com comorbidades: A ablação é frequentemente preferida para pacientes mais velhos ou aqueles com comorbidades significativas que podem não tolerar o estresse de uma cirurgia de grande porte. O tempo de recuperação reduzido e as menores taxas de complicações.
  • Tumores em localizações difíceis: Para tumores localizados em áreas de difícil acesso cirúrgico ou perto de estruturas críticas, a ablação pode ser uma alternativa menos invasiva e mais segura. Técnicas como RFA e MWA podem ser realizadas percutaneamente, reduzindo o risco de complicações associadas à cirurgia aberta.
  • Complementar à cirurgia ou outras terapias combinadas: para tumores maiores ou aqueles com maior risco de recorrência, a ablação pode ser combinada com outros tratamentos, como quimioembolização arterial transcateter (TACE) para melhorar os resultados.

A preparação inclui:

  • Exames Pré-Procedimento: Exames de sangue, imagem (tomografia ou ressonância magnética) e avaliação geral de saúde.
  • Jejum: Normalmente, você precisará estar em jejum por várias horas antes do procedimento.
  • Medicamentos: Informe seu médico sobre todos os medicamentos que você toma. Pode ser necessário interromper o uso de anticoagulantes e outros medicamentos específicos.

O procedimento geralmente dura entre 1 a 3 horas, dependendo do número e do tamanho dos tumores a serem tratados.

Embora seja um procedimento seguro, os riscos podem incluir:

  • Dor ou desconforto: No local da inserção.
  • Sangramento: Pode ocorrer no local da inserção ou no fígado.
  • Infecção: Risco de infecção no local da punção.
  • Danos aos tecidos adjacentes: Incluindo estruturas próximas ao tumor.

Cuidados pós-procedimento

Os pacientes são monitorados para complicações como sangramento, infecção ou danos às estruturas circundantes. Imagens de acompanhamento são realizadas para avaliar a completude da ablação e detectar qualquer doença residual ou recorrente.

Depoimento dos pacientes

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